Desafios na Institucionalização de Controles Internos
da Gestão em um Hospital Universitário Federal

Nome: CARMEN OZORES FERNANDES
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 10/12/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ROGÉRIO ZANON DA SILVEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ROBSON ZUCCOLOTTO Examinador Externo
ROGÉRIO ZANON DA SILVEIRA Orientador
TERESA CRISTINA JANES CARNEIRO Examinador Interno

Resumo: O desafio do gestor de recursos públicos em estabelecer um ambiente favorável à implementação de controles internos na organização é o contexto central deste estudo que, utilizando-se de metodologias de análise qualitativa, buscou investigar como ocorreu a implantação de atividades de controles num hospital universitário federal, no Estado do Espirito Santo, e responder à pergunta de pesquisa: “Quais as dificuldades da institucionalização de controles internos na área de saúde pública? ”. O estudo foi realizado no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (HUCAM),utilizando-se técnicas de pesquisa de campo, por meio de entrevistas com um grupo de administradores e profissionais do Hospital. A análise abrange um período de 5 (cinco) anos, de 2013 a 2018, correspondente ao momento de transição, após o estabelecimento do contrato de gestão entre a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O objetivo desta pesquisa é investigar os desafios na implementação de controles internos, sob a perspectiva das pessoas participantes desse processo. Tendo como fundamento as teorias institucionais, a pesquisa buscou compreender as dificuldades enfrentadas, assim como os elementos impulsionadores à adoção das práticas de controles no HUCAM, cujas ações são parte do Plano Diretor Estratégico (PDE), elaborado em 2014. Também fundamenta o estudo uma base conceitual sobre controles internos, representada pelo modelo COSO e normativos dos órgãos de controle. As interpretações e resultados indicam diferentes abordagens que podem ser requeridas dos participantes, a depender da etapa do processo de institucionalização. Obteve-se uma visão dos aspectos que podem contribuir para a institucionalização das práticas de controle, tratando-se dos elementos que os entrevistados consideraram impulsionadores do processo e os obstáculos que precisaram ser transpostos, onde se discutiu a adesão consciente versus a imposição por fatores coercitivos. Nas situações analisadas foi possível identificar que o processo caminha entre uma fase de objetivação, na qual os resultados positivos favorecem a aceitação pelos indivíduos, e a fase de sedimentação, que se quer alcançar. Os resultados levam à reflexão sobre a institucionalização como um processo contínuo, que promova um ambiente em que os indivíduos tenham a capacidade de reavaliar as estruturas de controle interno, sempre que necessário, e manter as atividades ajustadas à estratégia da organização e aos principais riscos, considerando ainda as especificidades dos diversos campos profissionais que atuam como agentes institucionais em um hospital de ensino. O resultado obtido oferece um subsídio aos gestores ao planejamento de futuras ações, no sentido de fomentar a adoção de boas práticas de controles internos da gestão.
Palavras-chave: Controles Internos. Teorias Institucionais. Gestão de Serviços de Saúde. Hospital Universitário Federal. SUS. EBSERH.

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