A PREVENÇÃO DO SUICÍDIO EM UNIVERSIDADES FEDERAIS DO SUDESTE E
SUL DO BRASIL

Nome: GRACIELLA PIMENTEL RANGEL KOCK
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 30/07/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARILENE OLIVIER FERREIRA DE OLIVEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
LEILA MASSARONI Examinador Externo
MARILENE OLIVIER FERREIRA DE OLIVEIRA Orientador
TACIANA DE LEMOS DIAS Examinador Interno

Resumo: Introdução: Esta dissertação foi iniciada a partir do assunto morte que ainda causa grande desconforto ao homem. O tema ainda continua sendo um tabu em diversas culturas e se transformou em algo sobre o qual não se fala de forma espontânea. Tal distanciamento acentua-se ainda mais quando a morte decorre do suicídio, talvez pelo fato da quebra do ciclo de vida natural do homem. O problema estudado partiu da constatação do crescimento do número de pessoas que eliminam a própria vida, em diferentes regiões do mundo, como também no Brasil. Percebendo o suicídio como problema de saúde pública a Organização Mundial de Saúde propôs um plano de Ação para Saúde Mental com meta de redução em 10% da taxa global de suicídio. O
Brasil tornou-se signatário desse planejamento e implementou uma Agenda de Ações Estratégicas para a Vigilância e Prevenção do Suicídio e Promoção de Saúde, para o quadriênio 2017-2020. Nessa proposta o segmento da educação foi inserido como ator e agente de intervenção, dado que o número de extermínio da vida atinge também crianças, jovens adolescentes e universitários. Diante disso, é imperioso o debate sobre a saúde mental nesse ambiente, possibilitando conhecer o problema, buscar soluções e potencializar, por conseguinte, a prevenção do suicídio. O objetivo principal desta dissertação foi demonstrar como universidades federais das regiões Sudeste e Sul do Brasil estão atuando na prevenção do suicídio de estudantes e
demais agentes, como os servidores, a elas vinculados. Dessa forma, foi necessário também mapear a atuação dessas instituições na prevenção do suicídio, descrevendo e conhecendo as políticas de prevenção e/ou ações adotadas por essas universidades. Em termos teóricos a pesquisa foi amparada em argumentos sobre o sofrimento do ser humano, a partir de argumentos propostos pela psiquiatria, sociologia e psicologia. Quanto aos métodos e procedimentos foi utilizada a abordagem mista quantitativa e qualitativa, configurando-se a pesquisa com descritiva, documental e bibliográfica. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário respondido pelos Pró-Reitores de Assuntos Estudantis e de Gestão de
Pessoas de quinze universidades federais das regiões Sudeste e Sul do Brasil.
Também foram realizadas entrevistas com representantes de uma instituição que possui uma Política Institucional de Saúde Mental, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O tratamento dos dados ocorreu por contagem (frequência absoluta) do número de respostas por grau da escala tipo Likert, com a elaboração dos gráficos representativos desses números e, por fim, com a descrição detalhada do caso estudado. Os resultados mostraram que algumas ações de forma simples ou combinada, têm logrado êxito na promoção da saúde mental e prevenção do suicídio. A maioria das universidades que participaram da pesquisa realizam campanhas isoladas de prevenção do suicídio e apenas uma dentre as pesquisadas possui política institucional de saúde mental norteadora dessas ações de prevenção,
a UFMG. A partir dos resultados, como produto tecnológico, foram elaboradas
sugestões para a implementação de um Programa de Prevenção do Suicídio para a UFES. A presente pesquisa está inserida na área de Inovação Tecnológica e Operações no Setor Público.

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