O PLANETÁRIO DE VITÓRIA COMO ESPAÇO NÃO FORMAL DE APRENDIZAGEM PARA ALUNOS E PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ARTICULAÇÃO DE SABERES E FAZERES

Nome: ALYNE LIMA ALVES
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 10/12/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SHENIA D´ARC VENTURIM CORNÉLIO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
SERGIO MASCARELLO BISCH Examinador Externo
SHENIA D´ARC VENTURIM CORNÉLIO Orientador
TACIANA DE LEMOS DIAS Examinador Interno

Resumo: Introdução: O processo de ensino e aprendizagem de um indivíduo não pode ser resumido ao tempo dispensado dentro de uma sala de aula. Por toda a vida, cada pessoa vivencia continuamente movimentos de apropriação de conhecimentos influenciados por diferentes contextos sociais, envolvendo os espaços formal e não formal de aprendizagem. Por compreender a necessidade de articular a relação entre esses espaços, este estudo busca entender a relevância do espaço não formal, “Planetário de Vitória”, um dos Centros de Ciências, Educação e Cultura do município de Vitória/ES, que se constitui por meio da parceria entre o município descrito e a Universidade Federal do Espírito Santo. O problema a investigar está centrado na indagação: as discussões científicas abordadas no Planetário de Vitória durante a sessão Sistema Solar: universo de aventuras têm contribuído para potencializar a aprendizagem de alunos e professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental no estudo Terra e Universo – 3º, 4º e 5º – conforme apontam documentos balizadores dos Governos Federal e Municipal? O objetivo geral visa analisar a contribuição do Planetário de Vitória na formação de estudantes e professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental – 3º, 4º e 5º –, no componente curricular Ciências, unidade temática Terra e Universo, em especial o Sistema Solar, conforme apontam os documentos balizadores dos Governos Federal e Municipal. Em termos teóricos, a pesquisa está norteada pelos conceitos de educação formal, informal, não formal, Terra, Universo, Astronomia a partir do olhar de Barrio (2010); Bisch (1998, 2012); Fávero (2007); Freitas (2015); Gadotti (2005); Langhi e Nardi (2009); Libâneo (2010); Rodrigues et al. (2015); Romanzini (2011); Sá (2018) e Wartha et al. (2015). Além dos teóricos mencionados, busca-se identificar a importância de avaliar os serviços públicos prestados à sociedade pelos espaços não formais de ensino e analisar documentos e legislação pertinentes ao assunto. Quanto aos métodos e procedimentos, foram aplicadas as abordagens quantitativa e qualitativa, configurando a pesquisa como descritiva, bibliográfica, documental e de campo. Os sujeitos participantes do estudo foram 19 professores e 19 alunos dos anos ora mencionados. Por sua vez, os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado de autoria própria. Os principais resultados encontrados são a identificação de dois objetivos/conteúdos da sessão estudada que possuem a menor frequência de abordagem em sala de aula pelos professores – o estudo do Universo, sua composição e origem; e a relação da Astronomia com as outras ciências, como as abordadas nos componentes curriculares Ciências, Geografia e História – e a existência de também dois objetivos/conteúdos, que após a verificação de aprendizagem dos alunos ao término da sessão, apresentaram grau inferior a 70% de apropriação, com destaque para aquele que diz respeito ao reconhecimento do Sol com a única estrela que integra o Sistema Solar. A presente pesquisa resulta em um produto tecnológico aplicado após a sessão Sistema Solar: universo de aventuras, com o intuito de verificar a contribuição e a potencialização do conhecimento científico ofertado pelo Planetário de Vitória por meio dessa sessão, composto por instrumento avaliativo, tipo questionário semiestruturado.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910