MODELAGEM DE EQUAÇÕES ESTRUTURAIS APLICADA AO TELETRABALHO NA CGU

Nome: LEONARDO VIANA
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 17/12/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
TACIANA DE LEMOS DIAS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DANIELA DE CASTRO MELO Examinador Externo
DANILO MAGNO MARCHIORI Examinador Interno
JAIR TEIXEIRA DOS REIS Examinador Interno
TACIANA DE LEMOS DIAS Orientador

Resumo: O interesse acadêmico no tema teletrabalho vem crescendo na última década. Com a pandemia da Covid-19 e sua adoção em massa por trabalhadores em todo o mundo, espera-se que a tendência se acentue. No contexto do setor público brasileiro, a execução de tarefas remotamente, usando tecnologias da informação e comunicação (TIC´s), ocorre há mais de uma década na Administração Federal. Cada entidade ou órgão vem adotando modelo de teletrabalho mais adequado à sua realidade. O problema é que na Controladoria-Geral da União (CGU), não se compreende com clareza as relações entre vetores subjetivos e objetivos, preponderantes para a adoção ao seu programa de teletrabalho e os efeitos daí resultantes. Em outras palavras, não estão claros tanto os fatores determinantes para que o servidor adote o teletrabalho, quanto às consequências dessa adoção. Pensar teletrabalho na Administração Pública Federal ganhou especial destaque na agenda e no debate público em 2020 diante da pandemia da Covid-19. É relevante para o setor público definir a oportunidade e a conveniência da adoção do teletrabalho e decidir quando e de que modo se dará eventual adesão. Além disso, a carência de modelos teóricos e de escalas adaptados à realidade do setor público dificulta a geração de insights, a mensuração dos efeitos da adoção e a lucidez das decisões por gestores públicos. Com o objetivo de lançar luz tanto na adesão quanto nas consequências do teletrabalho no setor público, buscou-se propor elementos para a construção de um modelo teórico capaz de elucidar a relação entre a orientação individual para inovar e a adoção do teletrabalho, bem como medir determinadas consequências do teletrabalho (satisfação e desempenho) a partir da percepção dos trabalhadores. Partindo dos estudos organizacionais em inovação, é proposto que a orientação individual para inovar se relaciona diretamente à adesão ao teletrabalho. Já quanto às consequências, relacionou-se o teletrabalho com a satisfação individual e com a desempenho organizacional. A capacidade individual para inovar, a satisfação e o desempenho foram medidos por questionário aplicado aos servidores da CGU. Os resultados da pesquisa exploratória foram apreciados com auxílio de estatística descritiva, aplicando-se a técnica de análise de equações estruturais (CB-SEM). Os resultados sugerem haver relação significativa entre os construtos orientação individual para inovar e experiência com teletrabalho, bem como entre a experiência com teletrabalho e a satisfação e o desempenho. Em decorrência desta pesquisa, foi elaborado um produto técnico de natureza aplicada dentro da Linha de Pesquisa “Tecnologia, operações e inovação no setor público”, configurado como Relatório Técnico per se: Análise estatística e considerações sobre o programa de teletrabalho na CGU.

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