ANÁLISE DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO
CIENTÍFICA (PIIC) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO
SANTO (UFES)
Nome: ALAN DINIZ SALAZAR
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 05/10/2022
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| ANDREAS NASCIMENTO | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| ANDREAS NASCIMENTO | Orientador |
| DANIEL CRISTIAN FERREIRA SOARES | Examinador Externo |
| OSMAR VICENTE CHEVEZ POZO | Examinador Interno |
Resumo: O Programa Institucional de Iniciação Científica (Piic) da Ufes é um programa
consolidado e contempla a participação de toda a comunidade universitária.
Entretanto, apesar de sua estruturação e lançamento de editais anuais, o Piic da Ufes não possui nenhum processo estabelecido de avaliação de seus resultados, sendo que não é possível determinar se os objetivos do programa são alcançados. Desse modo, a proposta principal desta pesquisa foi verificar o comportamento dos egressos do programa, comparando-os com estudantes que não fizeram iniciação científica na Ufes. Conforme apontamentos em trabalhos correlatos, os estudantes de graduação que participam de programas de iniciação científica apresentam um desempenho acadêmico distinto aos estudantes que não fizeram iniciação científica, seja na graduação ou na pós-graduação. Para sua elaboração, esta pesquisa teve um caráter exploratório, devido a maior aproximação do pesquisador com a temática. Os dados foram coletados dos sistemas acadêmicos e banco de dados da Universidade, além
do currículo Lattes. A população total do estudo foi composta pelos egressos dos editais 2009/2010, 2013/2014 e 2017/2018 do Piic e pela amostra de não egressos, estudantes matriculados nos cursos de graduação da Ufes nos períodos 2009/1, 2013/1 e 2017/1. Foram verificados 5.680 currículos Lattes. Os dados foram tabulados e avaliados por meio de análise de conteúdo. Os resultados demonstraram que os egressos do Piic acessam mais os cursos de pós-graduação e publicam mais artigos. Na média geral, 20,6% dos egressos iniciaram uma especialização, 40,4% iniciaram um mestrado e 15,2% um doutorado, enquanto 12,1% dos não egressos iniciaram uma especialização, 13,7% iniciaram um mestrado e 4,5% um doutorado. Os egressos publicaram 5.235 artigos, sendo que 46,1% foram com fator de impacto JCR, enquanto os não egressos publicaram 1.306 artigos, com 46% com fator JCR. Os resultados demonstram que a iniciação científica apresenta-se como um diferencial na carreira acadêmica dos estudantes.
